quinta-feira, 3 de junho de 2010

O Forum Imaginários Urbanos - Vivências e Resultados







O Fórum Imaginário deu o que falar na cidade de Angra dos Reis - RJ. A falta do Cartunista Ziraldo (figura importante no Brasil) nada diminuiu a qualidade do que foi abordado nos dois dias do encontro.


O sucesso ja se deu na abertura no dia 11 de maio de 2010, com a exposição do projeto Imagem do Povo do Observatório de Favelas. Com a presença de jovens fotógrafos da Favela da Maré.

Um grupo de RipHop fez também a diferença na abertura da exposição. O professor Jonhy e seu grupo derão um show único. O projeto de dança faz parte do INSTITUTO ARENA, orgão sem fins lucrativos de Angra do Reis.

Neste dia também teve a "pequena-grande" Escola Experimental do Frevo. A magia da Dança Pernambucana, hoje universal. O projeto ocorre no Bairro da Sapiatuba 3, em Angra dos Reis, pelo IVA.

Já nos dias 15 e 16 de Maio, durante o Fórum, curiosos, estudantes e profissionais poderam construir e reconstruir o imaginário sobre as Realidades das Periferias e Morros da Cidades, em contraponto as "Favelas", seu significado e desdobramentos. Já na abertura tivemos as palavras da Antropóloga Elena Andrei que deu uma das palestras tocantes. Falando da construção do imaginário em relação as periferias, pobreza e sobre o negro. Não faltou temas polêmicos como religião afro-brasileira, marginalização das periferias, entre outras.

A tarde ficou pelo "espetáculo" de dois palestrantes, primeiro da Professora Silvia Rúbio, que com maestria falou das origens sócio-economica e cultural de Angra dos Reis. Logo depois a palestra do Sociólogo Jailson de Souza do Observatório de Favelas feichou a tarde do primeiro dia, ressaltando o papel das organizações populares, dos movimentos nascidos das comunidades, deixando a mensagem que "todos nascem cidadãos, o problema que isso não é respeitado" com certeza foi a palestra "cereja do bolo", complemento mais que estético. Importante para construirmos os ideais de uma sociedade mais justa.

Deu um sabor, entre as palestras, as apresentações culturais. A Escola Experimental do Frevo, O grupo teatral Ator-Doados, o grupo de Hiphop do Instituto Arena.

A noite ouve uma repetição, ou melhor, complementação, da palestra da Antropóloga Elena Andrei e participação do professor Dº Sérgio Adolfo. Os educadores subistituiram magnificativamente a ausência do Cartunista Ziraldo, que por força maior, não pode comparecer ao Fórum.

No domingo, a palestra do professor Sérgio Adolfo pela manhã, sobre a importância do ensino da cultura negra na escola, sobretudo referindo-se a Religiosidade, levou aos participantes a comoção pela simplicidade, eloquência e conhecimento.

A quadrilha Zé Fumaceiro abriu o domingo. Brilhou no na nave do São Bernardino de Sena, levando a comoção da professora Elena Andrei ao ver tal beleza.

Ao final da Tarde, foi construida a carta da periferia. Construção coletiva. Um marco para o movimento social.

Enfim, foi um sucesso, porque se reconhece as falhas, procura-se corregir para novos impreendimentos, e sobretudo, contribuimos para o desenvolvimento humano dos partiicpantes.

Obrigado aos monitores, palestrantes, participantes, a CULTUAR (na pessoa do seu presidente Roberto Peixoto e toda sua equipe), a FASE (Federação de Orgãos para Assistência Social e Educacional) e a Deus, Olorúm, Alá, Buda, as forças possitivas que comunam pelo desenvolvimento humano.

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