quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Tudo começa aqui....


Tudo novo de novo... Quantas vezes já vimos isto acontecer em nossa vida? Assim é o IVA, um eterno recomeço... As pessoas vão e veem ... num eterno espiral.... Essas caras são novas, mas o espírito sempre o mesmo... DE VITÓRIA... Sobre os outros? Não abandonaram a luta... seguem fortalicidos com o que aprenderam aqui... e acreditem não foi pouca coisa não....

Cazumbás... entre outros...


Pensar em culturar popular é um ótimo exercício para pensar no "outro"... Outro esse que tem idéias, argumentos, valores diferente dos nossos, nem melhor ou pior, e sim diferente. Isso é lógico... Não se precisa fazer tratados ou várias academias para se entender ou saber disto. O problema está aí.

Pois os discursos são aflamados... O "reconhecimento" dos talentos são invocados a cada instante... Mas e os espaços... como estão difinidos? Que discurso é esse que reconhece a qualidade do outro, mas disvincula sua origem, seus valores, enfim, sua história?

Será que o outro só existe quando ele "sabe o seu lugar" ou "tem que respeitar nossa cultura"? Que cultura é essa que não reconhece a outra? Muito não devem estar entendendo o que aconteceu para gerar os pensamentos acima... Eu explito (ou tento) Fala-se em desenvolvimento e preservação de cultura local, acho isso fundamental para crescimento socio-cultural da comunidade, contudo quando se traz propostas novas, deve-se fazer uma "critítica" com bases solidas e fundamentadas, e não com a súmula verdade "essa cultura é de vocês", como focemos alienígenas, ou pior muitas vezes portadores de doenças contagiosas.. enfim....

Pensar um Brasil com a pluralidade cultural que tem fechado em ninchos é criar "zoo-culturais" onde artistas e grupos culturais ficam sendo preservados através de esmolas do sistema vigente para apreciação de turistas e "estudiosos" do assunto...

O respeito começa pelo poder público, pois as comunidades já fazem seu papel... abrir a casa para receber aquilo que lhe é sempre negado... IDENTIDADE.

Sobre os Cazumbás? Assim, é mais uma atividade nascente do IVA. è a figura do Bumba-meu-boi... Desembarca em Angra dos Reis com todos seus síbolos, signos e significados....

(Gostem ou não... está aqui!)

Enfim... Chegamos...

Foram dois meses... Mas, enfim (um pena!) chegou o término das atividades dos arraiás da cidade... Num total de 10 (dez) nas comunidades e um no centro da cidade de Angra dos Reis. Para um público de mais de 30 Mil pessoas. Um dos pontos altos foi a conscientização dos grupos e seus dirigentes para não permitir a utilização de músicas que não tivessem ligação com as festas juninas, principalmente o FUNK. Outro ponto foi a preocupação de alguns de re-apresentar os símbolos das festas, principalmente as bandeiras dos santos, fogueiras e muito xitão nas decorações. O IVA recebeu na sua sede social um Grupo Junino de São José dos Campos - SP, que abrilhantou a noite de sábado no arraiá da cidade.
A decoração do arraiá da cidade ficou por conta do IVA, recebendo elogios da imprensa local... e visitantes...
"Entre mortos e vivos, todos sobreviveram.." diz o dito popular. Claro que nem tudo foi flores, contudo mostramos nossa capacidade de realização e superação dos espinhos...
Parabéns todos os participantes...